sexta-feira, 15 de abril de 2016

Dia Nacional da Conservação do Solo - 15 de Abril


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Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado no dia 15 de abril. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento do americano Hugh H. Bennett, considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquele país. Muito talentoso para a escrita e a oratória, Bennett também é reconhecido como grande comunicador. Seus discursos levaram as ideias conservacionistas através do mundo.


Este dia foi instituído no Brasil pela Lei 7.876, em 13 de novembro de 1989, por iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e surgiu com o objetivo de aprofundar os debates sobre a importância do solo como um dos fatores básicos da produção agropecuária e a necessidade de seu uso e manejo sustentáveis.

Resultado de imagem para soloO solo é o resultado do intemperismo de rochas por agentes físicos, químicos e biológicos, como a ação de chuvas, de ventos, e seres vivos; aliado à matéria orgânica. Abrigo para diversas espécies, como minhocas, fungos e micro-organismos, é dele que brota uma ampla vegetação, capaz de formar paisagens distintas e permitir a sobrevivência de diversas espécies que interagem entre si e com o ambiente. Graças ao solo, temos fontes de alimento, matéria-prima para os mais diversos fins, reciclagem de matéria orgânica, filtração e abrigo de água, dentre outros. 

Entre os problemas ambientais, a erosão do solo é uma das mais preocupantes, pois pode levar a perdas de solo e de sua capacidade produtiva; fazer o aporte de sedimentos nos rios, reservatórios, lagos, lagoas e oceanos, causando assoreamento e contaminação dos mananciais; e a degradação dos ecossistemas como um todo, estando associada a questões ambientais, sociais e econômicas. Estudos têm estimado os danos da erosão em 44 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e 38 bilhões de euros na União Européia.

Além disso, o solo é a base para a produção de alimentos, atua como filtro e reservatório de água e é imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável.
Fonte: <http://www.areasverdesdascidades.com.br/2014/04/dia-nacional-da-conservacao-do-solo15.html>. Acesso em: 15 Abr. 1016.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Escola do Mar de São José promove projetos sustentáveis para alunos da rede municipal

Os alunos do CEM Santa Ana visitaram o Projeto Águas de São José no último dia 4

O Centro Municipal de Educação Ambiental Escola do Mar de São José promove projetos sustentáveis para os alunos da rede municipal de ensino desde 2005, com o objetivo de conscientizar sobre a preservação do meio ambiente. No último dia 4, foi a vez dos alunos do 4º ano do CEM Santa Ana, que visitaram o Projeto Águas de São José, que busca a conscientização ambiental, focando inicialmente na realidade das bacias hidrográficas do município e a orla marítima.
Durante a aula expositiva, os estudantes interagiram destacando algumas ações como, por exemplo, evitar o desperdício de água ao lavar louça, evitar a demora na hora de escovar os dentes e tomar banho, além de não jogar lixo em ruas, rios e lagos. 
A Escola do Mar tem uma proposta pioneira e diferenciada. Um exemplo é o Barco Escola, recém-restaurado, uma sala de aula flutuante para atividades práticas, onde os alunos registram in loco o que foi estudado na teoria.
Durante a aula expositiva, os estudantes interagiram destacando
ações, por exemplo, evitar o desperdício de água ao lavar louça.
O diretor da Escola do Mar, Marcelo Cipriani, destaca que a interação com os alunos faz com que eles apontem os pontos positivos e negativos dos bairros onde moram, relacionando com os conteúdos e conceitos. “Sabemos da necessidade constante da reflexão acerca dos problemas e soluções para viabilizar qualidade de vida para a população. É nesse contexto que a Escola do Mar encaminha o trabalho, proporcionando a possibilidade de conhecer mais sobre educação ambiental”, salienta Cipriani.
Localizada no bairro Serraria, a Escola do Mar tem como proposta sensibilizar sobre práticas sustentáveis como o lixo, poluição dos rios e mares, redução de consumo, reciclagem, reaproveitamento de materiais, horta escolar, qualidade de água e maricultura.
O Barco Escola é uma sala de aula flutuante para atividades
práticas, onde os alunos registram o que foi estudado na teoria.
Entre os projetos estão o Barco Escola, Resíduo e Arte, Reciclagem de Papel – Reciclapel, Fortalezas da Baia Norte da Ilha de SC, Águas de São José, O Homem e o Mar, Horta Orgânica e Por um Mundo Sustentável. As estratégias acontecem por meio de conversas, exposição de conceitos e saídas de campo, além de oficinas pedagógicas com participação ativa dos alunos no processo de criação e experimentação. Os agendamentos podem ser realizados pelo telefone (48) 3346-6919 ou por e-mailambientalescoladomar@pmsj.sc.gov.br.
Fotos: SME-SCE

terça-feira, 22 de março de 2016

Dia Mundial da Água

No dia Mundial da Água, é preciso lembrar que, em diversos lugares do planeta, milhares de pessoas já sofrem com a falta desse bem essencial à vida.


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A Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de fevereiro de 1993, através da qual 22 de março de cada ano seria declarado Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 93, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. E através da Lei n.º 10.670, de 14 de maio de 2003, o Congresso Nacional Brasileiro instituiu o Dia Nacional da Água na mesma data.
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Os Estados foram convidados, como fosse mais apropriado no contexto nacional, a dedicar o Dia a atividades concretas que promovessem a conscientização pública através de publicações e difusão de documentários e a organização de conferências, mesas redondas, seminários e exposições relacionadas à conservação e desenvolvimento dos recursos hídricos e/ou a implementação das recomendações da Agenda 21.
No mês em que se comemora o Dia Mundial da Água, é preciso lembrar que, em diversos lugares do planeta, milhares de pessoas já sofrem com a falta desse bem essencial à vida.
A água é um bem precioso e insubstituível. É um elemento da natureza, um recurso natural. Na natureza podemos encontrar a água em três estados: sólido (gelo), gasoso (vapor) e líquido. Ainda classificando a água ela pode ser: doce, salobra e salgada.
É de domínio público e de vital importância para a existência da própria vida na Terra. A água é um recurso natural que propicia saúde, conforto e riqueza ao homem, por meio de seus incontáveis usos, dos quais se destacam o abastecimento das populações, a irrigação, a produção de energia, o lazer, a navegação.
De acordo com a “Gestão dos Recursos Naturais da Agenda 21, a água pode ainda assumir funções básicas, como:
  • Biológica: constituição celular de animais e vegetais.
  • Natural: meio de vida e elemento integrante dos ecossistemas.
  • Técnica: aproveitada pelo homem através das propriedades hidrostática, hidrodinâmica, termodinâmica entre outros fatores para a produção.
  • Simbólica: valores culturais e sociais.
Muito se fala em falta de água e que, num futuro próximo, teremos uma guerra em busca de água potável. O Brasil é um país privilegiado, pois aqui estão 11,6% de toda a água doce do planeta. Aqui também se encontram o maior rio do mundo - o Amazonas - e o maior reservatório de água subterrânea do planeta - o Sistema Aqüífero Guarani.
No entanto, essa água está mal distribuída: 70% das águas doces do Brasil estão na Amazônia, onde vivem apenas 7% da população. Essa distribuição irregular deixa apenas 3% de água para o Nordeste. Essa é a causa do problema de escassez de água verificado em alguns pontos do país. Em Pernambuco existem apenas 1.320 litros de água por ano por habitante e no Distrito Federal essa média é de 1.700 litros, quando o recomendado são 2.000 litros.
Mas, ainda assim, não se chega nem próximo à situação de países como Egito, África do Sul, Síria, Jordânia, Israel, Líbano, Haiti, Turquia, Paquistão, Iraque e Índia, onde os problemas com recursos hídricos já chegam a níveis críticos.  Em todo o mundo, domina uma cultura de desperdício de água, pois ainda se acredita que ela é um recurso natural ilimitado. O que se deve saber é que apesar de haver 1,3 milhão de km\3 livre na Terra, segundo dados do Ministério Público Federal, nem sequer 1% desse total pode ser economicamente utilizado, sendo que 97% dessa água se encontra em áreas subterrâneas, formando os aqüíferos, ainda inacessíveis pelas tecnologias existentes. 
Políticas públicas e um melhor gerenciamento dos recursos hídricos em todos os países tornam-se hoje essenciais para a manutenção da qualidade de vida dos povos. Se o problema de escassez já existente em algumas regiões não for resolvido, ele se tornará um entrave à continuidade do desenvolvimento do país, resultando em problemas sociais, de saúde, entre outros. 
O país está tomando medidas concretas para impedir esse futuro, entre elas a criação da Agência Nacional de Águas, a sobreposição do rio São Francisco, adoção de técnicas de reuso de água e construção de infra-estrutura de saneamento, já que hoje 90% do esgoto produzido no país é despejado em rios, lagos e mares sem nenhum tratamento.
Segundo a Organização das Nações Unidas - ONU, 50% da taxa de doenças e morte nos países em desenvolvimento ocorrem por falta de água ou pela sua contaminação. Assim sendo, o rápido crescimento da população mundial e a crescente poluição, causado também pela industrialização, torna a água o recurso natural mais estratégico de qualquer país do mundo.
Para cada 1.000 litros de água utilizados, outros 10 mil são poluídos. Segundo a ONU, parece estar cada vez mais difícil se conseguir água para todos, principalmente nos países em desenvolvimento. Dados do International Water Management Institute - IWMI mostram que, no ano de 2025, 1.8 bilhão de pessoas de diversos países deverão viver em absoluta falta de água, o que equivale a mais de 30% da população mundial. Diante dessa constatação, cabe lembrar que a água limpa e acessível se constitui em um elemento indispensável para a vida humana e que, para se tê-la no futuro, é preciso protegê-la para evitar o futuro caótico previsto para a humanidade, quando homens de todos os continentes travarão guerras em busca de um elemento antes tão abundante: a água. 
Devido à grande expansão urbanística, a industrialização, a agricultura e a pecuária intensivas e ainda à produção de energia elétrica - que estão estreitamente associadas à elevação do nível de vida e ao crescimento populacional - crescentes quantidades de água passaram a ser exigidas.
As crescentes necessidades de água, a limitação dos recursos hídricos, os conflitos entre alguns usos e os prejuízos causados pelo excesso de água exigem um planejamento bem elaborado pelos órgãos governamentais, estaduais e municipais, visando técnicas de melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Além das responsabilidades públicas, cada cidadão tem o direito de usufruir da água mas o dever de preservá-la, utilizando-a de maneira consciente, sem desperdícios, assim dando o valor devido à água.

Use a água racionalmente, a fonte não pode secar!

Fonte:Redação Ambiente Brasil.Acesso em: 22 Mar. 2016.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Precisamos de mais ambição para o planeta não aquecer 2°C, diz ONU

Relatório lançado hoje sobre metas dos países para a COP 21 mostra que estamos no caminho certo, mas falta ambição no corte de emissões



Voluntários no Dia de Ação Global pelo Clima mostram o que fazem para colaborar com o planeta (©Greenpeace)
Nesta sexta-feira, dia 30 de outubro, a ONU lança uma análise dos compromissos assumidos por todos seus países-membro para a COP 21 – importante conferência que começa em um mês, e que deverá gerar um novo acordo global para combater as mudanças climáticas.
O relatório indica que vamos na direção certa, mas a soma dos esforços apresentados ainda é insuficiente para evitar que o mundo aqueça mais do que 2°C – limite máximo para não enfrentarmos consequências drásticas e imprevisiveis. Esse teto de dois graus é um consenso tanto entre governantes quanto cientistas.
Os principais destaques do relatório são:
  • No atual ritmo de emissão de gases de efeito estufa, que são a causa das mudanças climáticas, aqueceríamos o mundo entre 4°C e 5°C. Contudo, se todos os países cumprirem os compromissos que já apresentaram para a COP 21 conseguiremos ficar abaixo dos 3°C.
  • Apesar de países terem sido solicitados a apresentar metas para 2025 e/ou 2030, metade deles foi além e também apresentou planos para datas mais distantes. Isso é importante já que compromissos de longo prazo são cruciais para a questão das mudanças climáticas.
  • Apenas um quarto dos compromissos de redução de emissões são condicionados ao recebimento de apoio financeiro ou técnico por outros países. Ou seja, o caminho para as ações é mais livre uma vez que a maioria dos esforços é independente de contrapartidas.
  • A transição rumo a uma economia de baixa intensidade de emissões de gases de efeito estufa é nítida. Cada vez mais os países investem na chamada “economia de baixo carbono”.
“Os países poderiam fazer mais”, diz Martin Kaiser, coordenador do Greenpeace Internacional para política climática. Apesar do progresso indicado pelas propostas apresentadas ser relevante, para que não superemos os 2°C “o acordo que sairá da COP 21 precisa incluir um mecanismo para que os países elevem sua ambição o quanto antes. E precisam indicar claramente que há compromisso com um mundo de energias limpas e renováveis, sem combustéveis fósseis como petróleo e carvão”, completa Kaiser.
O governo brasileiro, que decepcionou ao apresentar compromissos permitindo um amplo desmatamento de nossas florestas, ainda tem um papel importante a desempenhar nas negociações. “O Brasil é um dos países que tem defendido que as metas nacionais sejam revistas a cada 5 anos, quando os governos também devem aumentar as ambições. É fundamental que isso esteja no texto final do acordo”, diz Pedro Telles, coordenador do projeto de Mudanças Climáticas do Greenpeace Brasil. “Seguindo a linha da promessa que a presidente Dilma Rousseff já fez – de que o país descarbonizará sua economia ao longo do século – também é importante que nossos negociadores defendam a existência de uma meta de longo prazo. Termos 100% de energias renováveis até 2050 é crucial”.
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Precisamos-de-mais-ambicao-para-o-planeta-nao-aquecer-2C-diz-ONU/
Acesso em: 11 de Nov. 2014.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Plástico, o “alimento” mais ingerido no mundo marinho





Já sabemos que a poluição no ambiente marinho é tão grande que chega formar um ‘mar de plástico’ nos oceanos. Sabemos também que 80% desse plástico vem do continente, devido à má gestão de lixo, onde o plástico acaba nos corpos d’água e devido ao ciclo natural da água, vai parar nos mares e oceanos. Também sabemos que o tempo médio para que este material se decomponha no meio ambiente é de 100 a 400 anos. Mas mesmo sabendo de tudo isso, a presença do plástico nos oceanos tem aumentado a cada ano.
O plástico é um produto sintético feito de polímeros e longas cadeias de carbono e outros produtos, então, é fruto do petróleo. Basicamente 90% dos produtos que usamos no dia-a-dia possuem algum item de plástico, como computadores, utensílios domésticos (copos, garfos, eletrodomésticos), garrafas de bebidas e embalagens de diversos produtos, sacolas, brinquedos, DVDs e até alguns tecidos. Somos dependentes do plástico e seus derivados.
A utilidade do plástico facilita (e muito) a vida moderna. Mas quando esse material chega onde não deveria estar – no meio ambiente – começa então uma sequência de prejuízos para os animais que dependem do ambiente marinho para sobreviver.
Muitos animais confundem o plástico que bóia na superfície ou na coluna d’água com alimento (peixe, alga, medusa) e acabam ingerindo esses produtos. Plásticos com forma pontuda podem matar pássaros, mamíferos e tartarugas perfurando seus órgãos internos. Alguns animais comem tanto plástico que sobra pouco espaço para a comida ‘de verdade’, o que afeta seu peso corporal, causando desnutrição e muitas vezes, a morte. O plástico também mata através do sufocamento, milhares de animais ficam presos em redes de pesca fantasma e acabam morrendo asfixiados. Outra forma de matar do plástico é através da toxicidade, quando quebrado em moléculas menores no processo de decomposição, o plástico transforma-se em moléculas extremamente tóxicas e até cancerígenas.
Um estudo recente mostrou que existe tanto plástico flutuando nos oceanos que 90% das aves marinhas já consumiram plástico em algum momento de suas vidas, e TODAS estarão consumindo plástico até o ano 2050.  Ainda nesse estudo, os cientistas afirmaram que a produção mundial de plástico dobra a cada 11 anos. Assim, nos próximos 11 anos estaremos produzindo em um ano, a mesma quantidade de plástico que produzimos desde que este produto foi inventado.
Parece que entramos em colapso e o homem age como se não precisasse do mar e do alimento que ele oferece para sobreviver. Pobres animais marinhos, pobre homem.
Lixo Marinho e Plastico2
Foto: http://coastalcare.org/2009/11/plastic-pollution/
Lixo Marinho e Plastico3













Fonte: http://sustentahabilidade.com/plastico-o-alimento-mais-ingerido-no-mundo-marinho/ 
Acesso em: 06 de  Nov. 2015.